A história da Associação Atlética Portuguesa do Rio de Janeiro é repleta de momentos memoráveis que ecoam por todo o Brasil e além. Desde conquistas históricas em âmbito nacional até vitórias internacionais que fizeram o nosso clube brilhar, cada partida representa um capítulo singular em nosso legado.
Nossa jornada está impregnada de momentos inesquecíveis, vitórias emocionantes, desafios superados e uma conexão única com nossas raízes portuguesas. Cada jogo e evento oferecem a oportunidade de escrever um novo capítulo em nossa rica história e fortalecer os laços com a nossa comunidade. A Associação Atlética Portuguesa do Rio de Janeiro é um farol de cultura, esporte e entretenimento, e convidamos você a fazer parte dessa emocionante jornada repleta de vitórias, celebrações e amor pelo futebol e pela herança portuguesa.
Em 14/10/23 nos sagramos campeões da Copa Rio-2023, no Luso-Brasileiro, batendo o Olaria na final por 3 a 0. Com isso, levantamos o caneco pela terceira vez em nossa história (2000, 2016 e 2023).
Desde 2015, a Portuguesa retornou à elite do futebol carioca e mantém sua posição na divisão principal até os dias atuais, destacando-se com a sua melhor campanha na primeira divisão do Campeonato Carioca em 2021, encerrando a temporada em terceiro lugar.
Aqui estão alguns dos momentos mais marcantes de nossa história:
Em 13 de agosto de 1976, como uma significativa homenagem à colônia portuguesa, foi idealizado um amistoso especial entre a Portuguesa e o Benfica, batizado como o “Torneio Octávio Pinto Guimarães”. O palco escolhido para esse memorável confronto foi o Estádio de São Januário, a Portuguesa se sagrou campeã vencendo o Benfica em 3×1.
O início da partida viu o Benfica abrir o placar com um gol de Moinhos, de cabeça, criando a impressão de que a vitória estava encaminhada para o time português. No entanto, aos 20 minutos do primeiro tempo, Carlinhos marcou o gol de empate para a Lusa. A reviravolta no placar ocorreu no segundo tempo, quando Dinho marcou aos 28 minutos, levando a Portuguesa à liderança do jogo. Para consolidar essa histórica vitória, Alberdã selou o destino da partida ao marcar o terceiro gol da Lusa aos 42 minutos, tornando a ocasião ainda mais memorável.
Em 4 de setembro de 1969, a Associação Portuguesa de Desportos conquistou um feito notável que até mesmo o Santos de Pelé não alcançara uma década antes. Nessa época, a Lusa contava com jogadores ilustres, como Garrincha e Vavá, que encerraram suas carreiras no clube. Derrotamos o Real Madrid por 2 a 1, silenciando uma plateia de aproximadamente 50 mil espectadores no icônico Santiago Bernabéu. Este confronto representou a partida de entrega das faixas ao time “galáctico” do Real Madrid, que havia conquistado o tricampeonato do Campeonato Espanhol nas temporadas 1966/1967, 1967/1968 e 1968/1969, contando com estrelas de renome como o atacante Paco Gento e o zagueiro Sanchis.
A vitória da Portuguesa sobre o Real Madrid começou a se desenhar no primeiro tempo. Aos sete minutos do jogo, o atacante Miguel marcou o primeiro gol para a Lusa. Aos 42 minutos do primeiro tempo, Miguel ampliou sua conta pessoal com um segundo gol. No segundo tempo, o Real Madrid intensificou seus esforços em busca do empate e exerceu considerável pressão, no entanto, só conseguiu reduzir a diferença no placar aos 45 minutos, com um gol de Planelles. No dia seguinte, os jornais de Madri criticaram a atuação da equipe da casa, com uma das publicações fazendo menção a “pouco futebol e muitas piruetas”.
Em 23 de julho de 1964, durante um emocionante jogo válido pelo Campeonato Carioca daquele ano, a Portuguesa enfrentou o Vasco da Gama nas Laranjeiras e conquistou uma vitória surpreendente por 2 a 1. No entanto, o momento mais icônico desse dia não foi apenas a vitória da Lusa, mas sim as palavras proféticas do então técnico Gentil Cardoso, um dos maiores frasistas do futebol brasileiro. Apesar de todo o favoritismo recair sobre o Vasco, Gentil Cardoso, antes do início da partida, foi entrevistado por um repórter de campo e fez uma profecia: “vai dar zebra!” E assim foi. A Portuguesa saiu vitoriosa, com gols marcados por Tião e Inaldo, enquanto o Vasco da Gama marcou apenas um gol com Mário. A expressão “vai dar zebra” ganhou rapidamente as manchetes dos jornais no dia seguinte e, desse modo, o termo “zebra” tornou-se uma parte integral do vocabulário do futebol, graças a Gentil Cardoso. Além dessa famosa expressão, o treinador também criou outras frases marcantes que até hoje são usadas no mundo do futebol, como “Futebol é uma caixinha de surpresas”, “Treino é treino, jogo é jogo” e “Quem não faz, leva”. Essas palavras de sabedoria contribuíram para a riqueza da linguagem do futebol e ajudaram a moldar a cultura esportiva no Brasil. Foi também nesse Carioca de 1964 que a Portuguesa adotou seu mascote, uma marca que continua a ser um símbolo querido pelos torcedores até hoje.
A Portuguesa também conquistou o Campeonato Carioca da Segunda Divisão cinco vezes (1939, 1940, 1996, 2000 e 2003) e venceu a Copa Rio em 2000, 2016 e 2023 e a Taça Rio de 1956. Além das conquistas oficiais, também nos destacamos em torneios amistosos, como o Torneio Ivan Drummond em 1996, o Torneio Internacional Brasil-Angola em 2002 e a Copa Rubro-Verde em 2018 e 2019.
Nossa história também inclui jogos memoráveis internacionalmente, como a vitória sobre o Wisla Kraków por 4 a 2 em 1956 (Polônia), o empate com o Dínamo de Moscou em 1956 (Rússia) e a vitória por 3 a 1 sobre o TP Englebert em 1968 (Congo).
Na Associação Atlética Portuguesa do Rio de Janeiro, nossa jornada de sucesso e orgulho continua, e convidamos você a se juntar a nós nessa emocionante aventura de celebrações e amor pelo futebol e pela herança portuguesa
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